domingo, 8 de julho de 2012

A Polêmica Cientologia


Acho que todos ouviram falar sobre a separação de Katie Holmes e Tom Cruise, segundo rumores, a cientologia também seria responsável pelo afastamento entre Nicole Kidman e os dois filhos adotados durante o casamento com o ator.

Li a respeito e achei interessante mostrar um pouco sobre o que seria a Cientologia.




A cientologia se define como uma religião que prega o uso do poder da mente para driblar sofrimentos da vida moderna, como o estresse, a ansiedade, a agressividade e o pessimismo. A prática é baseada na teoria Dianética, criada pelo pelo fundador da cientologia, o escritor de ficção científica L. Ron Hubbarb, em 1954. A seita acredita que o homem é um ser imortal que passa por diversas experiências até atingir a iluminação. Críticos da cientologia a definem como uma organização que vende serviços de autoajuda e livros sob a fachada de religião.


A principal crença da cientologia une devaneios de ficção científica à teoria sobre a origem do universo. De acordo com a seita, os seres humanos são extraterrestres que chegaram a Terra há 75 milhões de anos. O vilão das galáxias, lorde Xenu, comandava 76 planetas e sofria com a superpopulação. Então, teve a ideia de mandar alguns bilhões de extraterrestres para um planeta desabitado, a Terra. Para enganar a população, Xenu convocou os cidadãos-alienígenas para inspeções tributárias. Quem comparecesse ao chamado era surpreendido com uma injeção de substância paralisante para ser congelado e colocado em naves espaciais rumo à Terra.




Fundada em 1954 pelo ex-militar e autor de ficção científica L. Ron Hubbarb, morto em 1986, a religião tem 10.000 igrejas em 167 países e reúne 8 milhões de seguidores. Os dogmas e princípios são ensinados exclusivamente através dos livros escritos por Hubbarb. De acordo com a igreja, o livro Dianética: O Poder da Mente,  lançado em 1950, vendeu 22 milhões de cópias e figurou na lista de best-sellers nos Estados Unidos por quatro décadas. Há indícios, porém, de que a própria igreja comprava a obra em grandes quantidades para mantê-la nas listas dos mais vendidos. Hubbarb, conhecido pelas iniciais LRH, é descrito em biografias oficiais como físico nuclear e oficial da Marinha americana, mas, na realidade, ele fez um curso de quatro meses de administração militar na Escola de Treinamento Naval, em Princeton, e apenas dois anos da faculdade de Engenharia de George Washington e foi reprovado nas aulas de física molecular e atômica.

Livre de orações, símbolos ou cultos, a cientologia é praticada no dia a dia através de ações. A iniciação se dá pelo ritual de purificação, em que os adeptos se livram dos traumas e pensamentos negativos do passado. Dessa forma, a pessoa adquire os mesmos poderes dos deuses mitológicos e torna-se capaz de manipular o espaço e o tempo. Essa capacidade, porém, só é possível atingir ao ler todos os livros de Hubbarb, feito atingido apenas por apenas 10% dos cientologistas, de acordo com estimativas da organização. Para atrair seguidores, membros da igreja fazem plantão em estações de metrô e outros locais públicos para oferecer medição do estresse.

A seita não permite a seus seguidores uma série de coisas, entre elas tomar remédios como analgésicos e antidepressivos, que, teoricamente, atrapalham a conexão do indivíduo com o ser supremo. A cientologia persegue os fundamentos da psicologia e da psiquiatria e taxa os pensamentos de Freud e Jung como nazistas, apesar de Freud ter sido judeu. Ainda segundo a doutrina cientológica, as mulheres devem dar à luz em casa, sem anestesia e em absoluto silêncio. Gritos de dor traumatizariam a criança.

Em 1977, líderes e integrantes da cientologia foram investigados pelo FBI e acusados de terem invadido 136 órgãos governamentais americanos para violar documentos que provariam contravenções da seita, como débitos na Receita Federal. Sete cientólogos foram presos, entre eles Mary Sue, a segunda mulher de L. Ron Hubbarb. O escândalo foi deflagrado após denúncia de Michael Meisner, cientólogo mantido refém por outros membros da igreja antes de fugir e relatar suas atividades criminais à polícia.


As ações ciminosas praticadas por membros da igreja e outras críticas pesadas à organização foram detalhadas no livro O Escândalo da Cientologia, de Paulette Cooper, lançado em 1971 e até hoje combatido fortemente pelos seguidores da religião.


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