Justin Timberlake e Jesse Eisenberg em cena do filme A Rede Social
O longa foi exibido no encerramento da 34ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, e fala de um prodígio da computação que se tornou bilionário aos 23 anos. Trata-se, na realidade, de crítico retrato da juventude 2.0., desregrada e ensimesmada. Tem como pano de fundo a Universidade de Harvard do ano 2003. Lá, Zuckerberg (Jesse Eisemberg) é um jovem estudante que acaba de levar um pé da namorada.
Para se vingar, se torna um blogueiro sociopata que destrói a reputação dela e, em seguida, cria ao lado do programador brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield) um aplicativo batizado de Facemash, cujo mote é ranquear e criar uma disputa de beleza entre as universitárias. A invenção realça sua popularidade pela primeira vez. Três amigos o convidam, então, para ajudar a pôr no ar um projeto pessoal: uma rede social universitária, de nicho, em que os cadastrados poderão se relacionar sabendo exatamente quem é a pessoa por trás da tela do monitor.
Enquanto os colegas investem no site, Zuckerberg se tranca em seu quarto e, num belo dia, copia e cola, pega os elementos já criados e os aprimora para aquilo que se tornaria o seu “The Facebook”, um hit instantâneo em Harvard e em outras faculdades americanas e europeias. “A rede…” é um filme atual não por ser apenas do Facebook, mas por abordar questões como o bullying virtual, ou a falsa sensação de poder que a internet pode criar. Isso sem falar na questão dos direitos autorais em tempos de web colaborativa e até mesmo na crise da indústria fonográfica.
É sempre válido lembrar que, devemos ter cuidados com fotos, comentários e arquivos que disponibilizamos na internet, isso pode nos transformar em alvos fáceis para golpes ou algo do tipo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário